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Transformação digital, um calo no setor financeiro?

Você deve estar pensando…lá vem transformação digital de novo… Isso porque ela ainda está em curso no mundo. Em alguns países, avança e em outros engatinha. Aqui no Brasil, estamos em construção. Iremos falar muito sobre essa revolução.

Nenhum setor escapou dela, por isso, as empresas estão buscando se transformar para sobreviver nesse novo ambiente de inovação e reinvenção tecnológica. Até porque tiveram de reaprender a lidar com o novo cliente, empoderado pelo digital em um mundo altamente conectado e móvel. É chave saber mais sobre o seu comportamento e desejos.

O financeiro é um dos segmentos que tiveram de espanar a poeira da tradição e se reinventar. Sofreu e ainda sofre as agruras de ter de abandonar a zona de conforto e sair em busca de inovação. Seus clientes querem muito mais. Querem o digital.

Um artigo interessante da consultoria global PwC, o Pursuing a digital transformation is the critical path for banks to boost ROE [ Perseguir a transformação digital é um caminho crítico para os bancos impulsionarem o ROE, em sua livre tradução], trata a questão de maneira direta.

Segundo o post, além da crise financeira que assolou o mundo, uma outra ronda os bancos tradicionais, instigada por tendências tecnológicas disruptivas, mudança do perfil do novo consumidor, empoderado, hiperconectado, exigente e volúvel.

As pressões mais pesadas desse desafio estão vindo de concorrentes não tradicionais. Novos atores do segmento que nasceram no berço digital – como o Banco Original, o Nubank e as Fintechs aqui no Brasil.

A saída, afirma o post, é a transformação digital, tendo como peça-chave a mudança de mentalidade, voltada a serviços digitais diferenciados e novos produtos, visando a saúde financeira do cliente. Os bancos, portanto, terão de repensar a forma como interagem com os seus clientes.

Tudo isso, entretanto, sem se distanciarem do Return On Equity (ROE) – retorno sobre o patrimônio. O banco digital do futuro, alerta o post, deve ter a saúde financeira no centro da relação com o cliente.

Transformação digital, necessária e inevitável

O impacto do digital sacudiu os bancos tradicionais e a saída acontece por meio de tecnologias disruptivas como inteligência artificial (IA), plataformas cognitivas, internet das coisas (IoT) e robótica. Elas estão encurtando a distância entre o desafio atual e o futuro.

Kumar Srivastava, VP de produto e estratégia do Bank of New York (EUA), declarou recentemente em um post de Gil Press, colaborador da Forbes, que machine learning e IA são vitais nessa transformação.

Segundo ele, a capacidade de realmente entender e prever o que os clientes querem leva a indústria a um nível muito mais elevado quando o assunto é satisfação do cliente. Os mais atentos estão lançando mão desses recursos.

Aqui no Brasil, o Bradesco lançou no mês passado sua plataforma 100% digital, o Next. Tudo acontece por meio do smartphone. O banco do futuro cabe no bolso e vai junto com o usuário seja para onde for, a qualquer hora. Ingressou na arena dos bem-nascidos digitais e a disputa promete beneficiar quem? O cliente.

O Bradesco é um dos clientes do setor financeiro no qual a Lecom é parceiro de tecnologia.

Todos que estão nessa jornada integram, de uma forma ou de outra, um ecossistema em rápida evolução, que inclui vários atores importantes como fornecedores de software, integradores de sistema e parceiros de implementação. Sim, estamos falando também de robôs, chat bots, inteligência artificial e todas as tecnologias que estão transformando os negócios e aditivando essa cadeia.

Transformação digital nos negócios

Produtividade é chave

Processos inteligentes dão um gás necessário aos negócios no mundo transformado. Em qualquer setor. Hoje, segundos parecem uma eternidade. Nessa arena, duas forças se unem para ganhar vantagem competitiva e ganhar valioso tempo: automação de processos robotizados (RPA) e gerenciamento de processos de negócios (BPM).

O software RPA automatiza tarefas mecânicas, incluindo as tradicionalmente realizadas por humanos. Alguns bancos já usam a robótica como recurso abrangente para todas as suas iniciativas de tecnologia de processos.

É preciso quebrar as falsas percepções sobre a área de processos da instituição e enxergá-la como uma necessidade para lidar com a complexidade! É mais simples do que possa imaginar.

Quer complementar seu conhecimento sobre esses recursos disruptivos?

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Marina Oliveira

Marina é especialista em marketing pela FGV e Ohio University e faz parte da equipe de Marketing & Negócios na Lecom.

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