A tecnologia é uma aliada no desenvolvimento de diversos setores. Empresas da área da saúde, hotelaria, marketing e até indústrias viram seus serviços otimizados e melhoraram a comunicação com o público graças à adoção de inteligência artificial (IA) e análise de dados. O mercado já aponta as principais tendências da hiperautomação para os próximos anos — e sua empresa precisa conhecê-las.
Segundo a consultoria alemã Statista, a estimativa é de que o mercado global de IA cresça 28% ao ano. Além disso, deve saltar de 184 bilhões de dólares para 827 bilhões até 2030. O futuro da hiperautomação é agora, com tecnologias já à disposição da sua empresa.
Neste texto, você vai entender o que é hiperautomação e suas principais tendências nos próximos anos. Confira!
O que é hiperautomação?
Hiperautomação é o uso de tecnologias inteligentes para automatizar o máximo possível de serviços numa empresa. Dessa forma, tarefas repetitivas ou passíveis de erro humano são administradas por ferramentas e sistemas de alto desempenho.
Além de otimizar o trabalho da empresa, esses sistemas permitem processos mais precisos e com dados atualizados frequentemente.
As principais tecnologias de hiperautomação são:
- IA (Inteligência Artificial): conjunto de tecnologias que emulam o comportamento humano, o que inclui tomar decisões por conta própria;
- low-code e no-code (LCNC): ferramentas de desenvolvimento de software que exigem pouco (low-code) ou nenhum (no-code) conhecimento de programação;
- RPA (Automação Robótica de Processos): softwares e ferramentas que emulam ações humanas para executar tarefas repetitivas e operacionais;
- big data: é a ciência da análise e tratamento do grande número de dados produzido continuamente no meio digital;
- machine learning (ML): ramo no qual as ferramentas digitais interagem com pessoas e aprendem a dar respostas mais “humanizadas” e adequadas às necessidades do público.
Agora que você conhece as principais tecnologias de hiperautomação, entenda como cada uma será utilizada nos próximos anos.
Quais as principais tendências da hiperautomação?
O futuro da hiperautomação está em:
- integração com IA generativa;
- automação de processos empresariais por completo;
- expansão low-code/no-code;
- mais foco em segurança e governança;
- crescimento da hiperautomação em novos setores.
Veja, com mais detalhes, como cada uma das principais tendências de hiperautomação funciona.
Integração com IA generativa
Subconjunto da inteligência artificial (IA), uma das principais tecnologias de hiperautomação da atualidade, a IA generativa usa um modelo de machine learning (ML) para criar conteúdos inéditos, como textos, imagens, músicas e vídeos.
Numa empresa, a IA generativa pode otimizar o trabalho dos setores de comunicação e marketing. Aqui, a intenção não é substituir o trabalho dessas equipes, e sim facilitá-lo ao criar projetos e protótipos.
A IA também expande a personalização. Ao trabalhar com dados gerados pelos atuais e potenciais clientes, sua empresa entende com mais precisão o que o público precisa. A partir daí, consegue desenvolver produtos e serviços mais adequados, ao ponto de resolver uma dor que o consumidor sequer sabia que tinha.
Por fim, a IA generativa também permite a inovação contínua. A empresa pode planejar e criar protótipos com facilidade. Dessa forma, é mais seguro e fácil perceber se uma ideia é viável ou não para o mercado atual.
Automação total de processos empresariais
Uma das principais tendências da hiperautomação é estar ao máximo em uma empresa até transformá-la em uma organização totalmente automatizada. Limpeza, logística, contabilidade, finanças, comunicação, marketing, direito e gestão são alguns dos segmentos que se beneficiam da estratégia.
Enquanto a automação tradicional atua com ferramentas de gestão que trabalham isoladamente, a hiperautomação automatiza o fluxo de determinado setor e influencia o trabalho de setores adjacentes. O objetivo é único, mas os benefícios são coletivos.
A hiperexposição à tecnologia possibilita mais eficiência (menos uso de recursos) e eficácia (mais rapidez) em todos os processos. E essa hiperautomação pode acontecer:
- nos processos seletivos, desde a triagem de currículos até a seleção por testes;
- na integração e treinamento de novos colaboradores;
- na comunicação com o cliente por meio de chatbots e WhatsApp;
- no controle do estoque e na logística dos produtos;
- no controle e triagem da produção fabril;
- na elaboração de estratégias de comunicação e marketing por meio da análise de dados de atuais e potenciais clientes.
Veja que são apenas alguns exemplos do que sua empresa pode automatizar. Quando falamos de hiperautomação, o pensamento é global: quanto mais setores trabalharem com sistemas de gestão, inteligência artificial e coleta de dados, melhor para toda a companhia.
Expansão do low-code/no-code
É normal achar que setores que não lidam diretamente com o digital não se beneficiem com o desenvolvimento de sistemas. Contudo, tecnologias como low-code e no-code facilitam o acesso a ferramentas digitais por toda a empresa.
Enquanto as plataformas de desenvolvimento low-code exigem o mínimo de conhecimento de programação, as no-code permitem que qualquer pessoa possa atuar no desenvolvimento de software, pois não exigem qualquer experiência no desenvolvimento de códigos.
Com a expansão das duas plataformas, a empresa pode desenvolver softwares e sistemas alinhados às próprias necessidades e aos desejos do cliente.
Maior foco em segurança e governança
Quanto mais processos a empresa automatiza, mais dados precisa controlar. A hiperautomação facilita essa tarefa, pois os sistemas trabalham em conjunto e se aprimoram.
Ter uma gestão centralizada dos processos permite melhor governança, pois facilita visualizar as informações. Além disso, com dados de atuais e clientes, stakeholders e do público interno, a empresa consegue elaborar estratégias mais precisas.
A centralização dos dados também traz mais segurança. Como essas plataformas costumam trabalhar em nuvem, apenas as pessoas autorizadas têm acesso. Além disso, as ferramentas de proteção mantêm os dados mais seguros, com criptografia e protocolos de segurança.
Crescimento da hiperautomação em novos setores
A última das principais tendências de hiperautomação pode ser chamada de “hiperadoção” da estratégia pelo mercado. Novos setores aderem à estratégia para diminuir etapas dos processos de trabalho e fazer uma entrega mais veloz e precisa aos clientes.
Um dos setores que mais se beneficiam da hiperautomação é o público. Digitalizar os serviços facilita o acesso à população, elimina filas e diminui a burocracia.
Quem sofre ao esquecer onde guarda documentos importantes, agora pode solicitar a emissão digital do certificado internacional de vacinação. A Lecom, em conjunto com a consultoria EloGroup, proporcionou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) colocou em prática esse recurso para quem precisa do documento em mãos.
Além de facilitar o acesso ao certificado, a emissão digital proporcionou uma economia de R$ 120 milhões para os cofres públicos.
Como visto, o futuro da hiperautomação começa agora. Implementar suas principais tendências é não apenas melhorar os processos da sua empresa, mas trabalhar de acordo com as exigências do mercado.
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