Quanto maior a demanda de uma empresa, maior a necessidade de controlar e otimizar processos, bem como integrá-los entre equipes e setores — processo viabilizado por bons métodos e ferramentas de gestão. Nesse sentido, você sabe o que é RPA? Já adiantamos: trata-se de uma importante aliada da produtividade corporativa!
Segundo o Mordor Intelligence, o valor de mercado de RPA deve alcançar o patamar de US$14,75 bilhões em 2029; um aumento de 29,7% se comparado a 2024.
Para te ajudar a entender mais sobre as principais técnicas de gerenciamento e otimização de processos, continue lendo.
Hoje, falaremos sobre o que é RPA, o que é BPM, a diferença entre ambos os conceitos e como utilizá-los em conjunto para melhorar sua produtividade e organização de forma eficiente.
O que é RPA? O que é BPM? Quais as suas funcionalidades?
Veja a seguir os conceitos de BPM e RPA e entenda o foco de atuação de cada uma.
BPM – Business Process Management (Gerenciamento de processo de Negócios)
O BPM é um método, disciplina ou técnica que mantém o foco em cada elemento do processo desde seu início até sua finalização. Por meio da sistematização, otimiza processos de rotina e integra as estratégias e objetivos da organização com as necessidades e expectativas do cliente.
Deste modo, sua principal característica é a transformação de processos, conferindo mais agilidade e qualidade às ações. Assim, os requisitos básicos para a utilização eficaz do BPM são: tecnologia adequada, métodos otimizados e pessoas preparadas.
RPA – Robotic Process Automation (Automação Robótica de Processos)
De acordo com o Gartner, RPA é uma ferramenta de produtividade para realizar tarefas burocráticas e repetitivas de forma automática, direcionada por “scripts” com as regras para cada execução. Ou seja, aqui, não é preciso empregar força de trabalho humana para que os processos sigam seu fluxo.
Como os elementos do processo que não necessitam de capacidades cognitivas complexas ou críticas, o RPA permite gerar relatórios, resolver cálculos e controlar o estoque
Dessa forma, a equipe se dedica mais às tarefas que realmente necessitam da cognição humana, como análises qualitativas e tomadas de decisões.
Como usar RPA e BPM juntos?
No webinar “RPA, BPM, BPMS e BPMN – O guia definitivo”, Kelly Sganderla, Consultora de Processos, CBPP pela iProcess, fala em detalhes sobre cada ferramenta e suas funcionalidades.
Além disso, fornece insights poderosos sobre os benefícios de saber como usar RPA e BPM conjuntamente.
Confira:
[VÍDEO: https://www.youtube.com/watch?v=gPtVDjHsJEU]
Em linhas gerais, utilizar RPA e BPM juntos é como construir uma trilha bem definida para os seus processos. Neste trajeto, o BPM atua como guia e o RPA, como executor das atividades do fluxo organizacional.
Como o BPM é uma disciplina para organizar aplicações e processos, com ele você identifica as necessidades da sua empresa para conquistar mais produtividade, organização e redução de erros.
Já com o RPA, uma ferramenta de execução, você determina as regras de funcionamento de determinados processos (identificados pelo BPM) para execução automática.
Resumindo: mesmo considerando a diferença entre BPM e RPA, a combinação estratégica das duas metodologias é um fator significativo para a produtividade dos seus negócios.
Dúvidas frequentes sobre o que é RPA e BPM
Até aqui, falamos sobre o que é e qual a diferença entre BPM e RPA.
Porém, aprofundar um pouco mais o tema pode te ajudar a compreender melhor a utilização dos recursos como ferramentas para aumentar sua produtividade.
Confira abaixo as dúvidas mais comuns sobre o tema.
1. É possível usar a metodologia BPM com todos os seus recursos em pequenas organizações, ainda em estruturação e com recursos limitados?
Apesar de o desafio ser grande, não é impossível. Todavia, a implementação do gerenciamento de processos geralmente ocorre em um contexto mais complexo, volumoso e problemático.
Esta tendência se deve à combinação de dois fatores:
- em organizações de pequeno porte, é mais fácil resolver os problemas de maneira imediata, pois há menos pessoas e menos camadas hierárquicas;
- muitos gestores, por não saberem o que é RPA, BPM e suas funcionalidades, acreditam que não precisam nem nunca precisarão dessas tecnologias.
Porém, com processos mais organizados, o crescimento da organização acontece de maneira mais estruturada, com mais facilidade de identificar falhas e gargalos e, assim, alcançar metas mais rapidamente.
Além disso, a percepção sobre a necessidade de adotar uma disciplina de gerenciamento de processos precisa partir da liderança, além de ser incorporada à cultura organizacional desde o seu princípio.
2. O RPA pode substituir o BPM?
Não, pois as duas metodologias se complementam, sem que uma seja capaz de realizar as atividades da outra.
Enquanto o BPM age unicamente na organização do fluxo de processos, o RPA atua na execução das atividades, com base em regras predefinidas.
Ou seja, por meio da comunicação entre os recursos, é possível dar os primeiros passos para a melhoria contínua — porém, é impossível que um substitua o outro.
As soluções da Lecom
Como vimos no webinar “RPA, BPM, BPMS e BPMN – O guia definitivo”, existem inúmeras ferramentas que auxiliam a construção de um fluxo organizacional mais eficiente. Cada uma se aplica a um tipo de necessidade.
Por isso, é importante compreender, além do que é RPA e BPM, como utilizá-las em seus negócios — e, sobretudo, contar com uma plataforma que te oriente nesse sentido.
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