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Veja o que é CI/CD e por que adotar essas práticas na empresa

O que é ci/cd

Num mundo em constantes mudanças e avanços tecnológicos, a adoção de novas soluções, especialmente em desenvolvimento e implementação de softwares, é essencial para a evolução. Neste sentido, compreender o que é CI/CD é um passo fundamental para gestores que buscam desfrutar dos benefícios de novas ferramentas. 

Nos últimos tempos, graças às demandas de implementação e adoção de novos sistemas, os mercados de CI e CD cresceram consideravelmente — e não devem parar tão cedo. Dados da Mordor Intelligence apontam que os setores ainda devem avançar, respectivamente, 21.18% e 15.81% até 2030. 

Ambos os relatórios apontam que a principal causa para o aumento é a agilidade na publicação e disponibilização de novos sistemas. 

Porém, antes de adotar qualquer novo sistema, você precisa compreender não apenas sobre seu desenvolvimento, mas também sobre sua implementação. 

É justamente sobre esse assunto que falaremos neste conteúdo! Hoje, vamos te mostrar: 

  • o que é CI/CD;
  • como cada termo funciona na prática; 
  • quais as diferenças entre cada atuação; 
  • quais os benefícios de adotar esses sistemas; 
  • as principais ferramentas de CI/CD.

Preparado para aprender? Então vamos lá! Boa leitura! 

O que é CI/CD?

CI/CD (continuous integration, ou integração contínua, e continuous deployment-delivery, ou implementação-entrega contínua) é um conjunto de práticas de desenvolvimento de softwares para automatizar e melhorar a entrega de aplicações nas empresas. Esse sistema ajuda na redução de custos e erros, aumenta a velocidade de lançamento e garante mais qualidade nos códigos. 

O que é CI? 

A integração contínua/continuous integration é uma prática em que os desenvolvedores integram um código num repositório central com certa frequência, definida pela gestão. A cada integração, são aplicados testes automáticos para detectar erros e falhas rapidamente.

Assim, é possível identificar bugs (problemas), manter o código constantemente atualizado, testado e, ao mesmo tempo, reduzir conflitos entre sistemas de diversos profissionais. 

O que é CD?

A entrega contínua, por sua vez, automatiza o envio do código ao ambiente de homologação, onde ocorrerá sua aprovação manual antes da implementação. Já a implementação contínua trata da implantação automática das mudanças na produção, sem a necessidade de ação manual. 

Essas duas etapas, quando corretamente realizadas, reduzem o tempo entre o desenvolvimento e lançamento dos códigos, além de tornar os processos mais confiáveis, automatizados e com deploys (publicação) mais rápidos e frequentes. 

Como funciona o fluxo CI/CD?

O CI/CD é um fluxo de trabalho exclusivo para facilitar a construção e entrega de softwares de forma segura, rápida e eficiente. Em linhas gerais, seu funcionamento segue os seguintes passos:

Vamos entender cada uma das etapas a seguir. 

1. Desenvolvimento

Todo o processo começa com a elaboração dos códigos. Neste primeiro momento, os desenvolvedores escrevem ou gerenciam um código-fonte com um sistema de controle de versão. Aqui, o desenvolvedor escreve e salva a codificação para enviá-lo para um repositório (local ou em nuvem). 

Em caso de trabalhos em equipes, os profissionais podem criar uma branch (ramificação) separada para desenvolver a nova funcionalidade, sem afetar o código principal. Assim, quando a funcionalidade fica pronta, abre-se um “pull request”, uma requisição para que outras pessoas revisem o código antes da integração ao projeto principal. 

2. Integração contínua

A integração contínua verifica se o novo código funciona corretamente e se não causa problemas no sistema atual. Nesta etapa, o repositório verifica, por meio de instruções automatizadas, sempre que há alguma mudança ou envio de novo material. 

Após a compilação do código-fonte, o sistema realiza testes unitários e de integração para coletar erros e corrigi-los. Dessa forma, se ocorrer alguma falha, ocorre a interrupção do fluxo para que o desenvolvedor, quando alertado, efetue as mudanças necessárias.

3. Construção 

Uma vez aprovados os testes e corrigidos os problemas, o código é transformado num artefato, ou seja, um pacote pronto para aplicar. O novo sistema passa por compilação num formato adequado para leitura, como arquivo binário ou imagem Docker, a depender do modo de execução. 

Assim, o artefato gerado vai para um repositório, que o armazena e permite total controle sobre todas as versões do software, inclusive as anteriores. 

4. Entrega contínua

A entrega contínua garante a implementação do código aprovado no CI em um ambiente de testes ou homologação, no qual receberá validação antes da liberação para os usuários finais. 

Neste momento, o próprio sistema faz deploy automático no ambiente da homologação. Recorre-se a novos testes para averiguar a funcionalidade, interface e carga do software, para garantir a integridade da aplicação. Em caso de resultados positivos, um gerente ou responsável aprova a implantação na produção. 

5. Implementação contínua

A implementação contínua é a fase em que ocorre a liberação do software, já atualizado, para os usuários finais, de forma automática, sem necessidade de aprovação manual. 

Esta etapa apenas ocorre se todas as validações anteriores forem bem-sucedidas. Assim, o sistema realiza o deploy automático para o ambiente de produção. 

6. Monitoramento e observação

Por fim, após a implementação, é essencial observar o funcionamento dos novos sistemas para garantir a integridade do novo fluxo de trabalho. Aqui, ocorre a coleta e avaliação das métricas de desempenho e os logs de erro. Assim, se algum problema ocorrer, o time de desenvolvedores recebe avisos para tomar providências.

Esta é a etapa que garante a conquista da melhoria contínua, ou seja, ao eliminar as falhas e erros, você mantém a aplicação sempre atualizada e funcional, capaz de executar as tarefas com eficiência e de forma sempre melhor. 

Pronto, agora você já sabe, não apenas o que é CI/CD, como também o que significam os termos e como funciona o fluxo completo dessa prática. A seguir, vamos explicar a diferença real de cada um na prática. 

Qual a diferença prática entre CI e CD? 

A principal diferença entre CI e CD está no objetivo de cada um dentro do fluxo de desenvolvimento do software. Para esclarecer o tema, confira a tabela abaixo. 

CaracterísticasCICD
O que fazAutomatiza os testes e verificação dos códigosAutomatiza a entrega e implantação do software
Quando ocorreApós cada alteração ou inclusão no repositórioDepois de aprovados no teste de CI
Testes incluídosSim (unitários, de integração e estáticos)Sim (funcionais, interface, carga e segurança)
Aprovação manualNãoEntrega: simImplementação: não
Deploy automáticoNãoSim, na implementação

Exemplo prático

Imagine que um desenvolvedor inclua um código, novo ou alterado, no repositório. A partir deste ponto, o processo é o seguinte: 

Início da CI > compilação do código em formato adequado > início da CD > aprovação manual por parte de um gerente > lançamento automático. 

Quais os benefícios de adotar o fluxo CI/CD? 

Tão importante quanto compreender o que significa CI e CD, é saber os benefícios atrelados à adoção dessas práticas. Ao implementar um fluxo com esses procedimentos, você conquista diversas vantagens para o desenvolvimento de softwares, desde agilidade para os processos, até mais segurança e confiabilidade. 

A seguir, veja alguns dos privilégios possíveis ao adotar o CI e CD. 

1. Redução de erros e bugs em produção

A adoção dos procedimentos de CI e CD garantem a testagem automática dos códigos. Ou seja, ocorre a detecção dos problemas mais rapidamente, muitas vezes, antes mesmo do envio ao ambiente de produção. 

Na prática, percebe-se uma redução significativa nos erros e impactos que estes causam. Também é possível garantir a constante validação e funcionamento dos códigos. 

2. Deploys mais rápidos e frequentes

O CI/CD permite entregas mais rápidas e frequentes dos softwares, de forma automática e eficaz, sem a necessidade de intervenção manual. Com esse sistema, o lançamento de novas funcionalidades deixa de levar semanas e meses e passa a acontecer em questão de dias ou até mesmo horas. 

Com esses procedimentos, também é possível reduzir o tempo entre a etapa de desenvolvimento e entrega ao usuário final. 

3. Menos trabalho manual e mais produtividade

Um fluxo de CI/CD conta com inúmeras tarefas automatizadas, como execução de testes, compilação de códigos e deploys para servidores locais ou nuvens. Por este motivo, os desenvolvedores gastam menos tempo com a correção de problemas e mais tempo com a criação de novas funcionalidades. 

Ou seja, além de exigir menos esforço manual e reduzir as chances de erros humanos, os processos de CI/CD permitem que os profissionais foquem atividades mais imediatas, produtivas e criativas, que agregam valor às operações. 

4. Mais segurança e confiabilidade

O CI/CD pode incluir testes de segurança automáticos para garantir a identificação de vulnerabilidades antes do deploy. Dessa forma, você garante uma redução significativa nas falhas de segurança e mais estabilidade e confiabilidade ao sistema. 

Esta simples ação, mais do que assegurar a proteção dos usuários e até da sua empresa, também funciona para garantir a conformidade das aplicações com as legislações e normas, tanto internas quanto externas. 

5. Facilidade para rollback em caso de problemas

Na hipótese de um erro passar pelos testes e alcançar a etapa de produção, o sistema CI/CD permite o rollback automático, ou seja, a restauração da versão anterior do software, antes da ocorrência da falha. 

Essa possibilidade reduz o tempo de inatividade em caso de problemas e permite uma resolução rápida da situação, sem impactar os usuários ou o funcionamento geral das operações. 

6. Melhoria contínua

O CI/CD é integrável às ferramentas de monitoramento e análise, o que permite um acompanhamento em tempo real dos erros, desempenho e uso da aplicação. Dessa forma, você não apenas identifica falhas mais rapidamente, como também otimiza as operações continuamente. 

Estes são apenas alguns dos benefícios da adoção dos procedimentos de CI/CD, porém, a partir dessa lista, já é possível compreender o poder dessas práticas. 

Quais as principais ferramentas de CI/CD?

Depois de compreender o que é CI/CD, você precisa conhecer as principais ferramentas dessa prática. Atualmente, existem diversas plataformas, cada uma com características específicas para determinadas necessidades. Veja, abaixo, as mais populares: 

  • Jenkins: sistema extensível por meio de plugins, suporte a múltiplos ambientes e linguagens, integração com Docker, Kubernetes e AWS; 
  • GitHub Actions: automação baseada em fluxos de trabalho YAML (arquivo de configuração), integração ao GitHub e suporte nativo a Docker; 
  • Argo CD: deploys declarativos com GitOps, controle de versões de aplicações no Kubernetes e interface gráfica para visualizar implantações; 
  • FluxCD: deploys automáticos baseados em mudanças no Git, monitoramento e rollback simplificados, suporte a Helm e Kustomize. 

A escolha das ferramentas de CI/CD depende do seu projeto e da infraestrutura que sua empresa adota. Por este motivo, não basta compreender o que significa CI e CD: você deve conhecer bem suas pretensões. 

É com base na sua busca que você determinará qual a melhor plataforma para suas necessidades. Portanto, lembre-se de estabelecer objetivos e metas claras. Assim, você garante uma escolha sensata e que corresponde às suas expectativas. 

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Por fim, agora que você já sabe o que é CI/CD, que tal dar o primeiro passo para o futuro da sua empresa e conhecer uma aplicação de gestão de negócios completa, que te acompanha desde o mapeamento dos processos, até a implementação de novas soluções? 

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Fabrício Augusto Dias

Diretor de Produto e Tecnologia

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