Exemplos de hiperautomação não faltam atualmente nas grandes companhias. Um estudo da Analytics Insights de 2021 já afirmava que 80% das empresas adotariam a estratégia tecnológica até 2025.
Já segundo a Mordor Intelligence, o tamanho do mercado de aplicativos de processos inteligentes (SPA) deve atingir US$ 121,54 bilhões até 2029. É um segmento em expansão e essencial para empresas que desejam crescer.
A automação centraliza tarefas cruciais, integra tecnologias e permite uma análise das principais métricas do seu negócio — atividades fundamentais para uma empresa expandir e escalar suas vendas. E essa estratégia ainda traz muitos outros benefícios.
Entenda o que é hiperautomação e conheça 4 exemplos para adotar na sua empresa.
O que é hiperautomação?
Hiperautomação é o uso de tecnologias avançadas para automatizar ao máximo as tarefas em uma organização. Seu uso ocorre principalmente com processos complexos e repetitivos.
Algumas das tecnologias utilizadas na hiperautomação são:
- automação de processos robóticos (RPA);
- plataformas low-code/no-code (LCNC);
- inteligência artificial (IA);
- machine learning (ML);
- big data.
Hiperautomação, portanto, não é uma ferramenta, e sim uma estratégia de otimizar com tecnologia o máximo possível de atividades. Essa melhoria, claro, precisa acompanhar alguns treinamentos. Assim, torna-se acessível a todas as equipes.
Importante destacar que a hiperautomação se baseia também em integrar essas diferentes tecnologias para que possam imitar a inteligência humana, processar um grande volume de dados, interpretar informações e aprender a tomar decisões.
Quais são os principais exemplos de hiperautomação em uma empresa?
Hiperautomatizar sua empresa beneficia diferentes setores, como:
- Finanças
- Atendimento ao cliente
- Recursos humanos
- Segurança da informação
Entenda melhor sobre esses processos que podem ser otimizados com hiperautomação.
1. Finanças
Na área financeira, a hiperautomação aparece tanto em tarefas simples, como serviços de contabilidade e conciliações bancárias, até análises mais complexas.
Os apps low-code/no-code permitem a criação de uma plataforma centralizada de finanças, que integra diversas fontes de informação em um único painel. Assim, apresenta dados históricos e valores em tempo real.
É possível acompanhar gastos, despesas, receitas, pagamentos e demais fluxos financeiros em um mesmo dashboard.
Outra vantagem é que a hiperautomação trabalha com dados atuais e precisos. Recursos como BPMS utilizam dados instantâneos, atualizados automaticamente. Assim, o setor trabalha com valores, porcentagens e estatísticas reais.
Por fim, também é possível hiperautomatizar tarefas complexas e até então manuais, como Conheça Seu Cliente (Know Your Customer – KYC), processo que verifica a identidade e o perfil de risco dos clientes.
2. Atendimento ao cliente
O exemplo de hiperautomação mais comum quando se pensa em atendimento ao cliente é o chatbot. Como trabalha com machine learning, a tecnologia “se humaniza” e passa a conversar de maneira mais natural com o usuário.
O bot, dessa forma, aprende como é uma linguagem natural e quais as principais dúvidas do consumidor, que torna as respostas mais humanas e precisas.
Atualmente, algumas empresas substituem o chatbot pela IA. Contudo, a interação não fica restrita ao chat — a tecnologia permite diálogos mais avançados e interativos.
3. Recursos humanos
Diversos processos que podem ser otimizados com hiperautomação estão no setor de recursos humanos.
Um dos mais comuns é o uso de plataformas de inteligência artificial, que selecionam os currículos mais alinhados às necessidades da empresa.
A empresa pode abrir uma vaga, criar etapas de seleção e testes, gerenciar os inscritos, enviar comunicados, aprovar ou reprovar — tudo dentro da plataforma.
Todo esse trabalho começa pelo Sistema de Rastreamento de Candidatos (Application Tracking System — ATS), que seleciona currículos com base na presença de palavras-chave predefinidas. A partir daí, a ferramenta envia testes para os selecionados ou ranqueia os currículos conforme critérios preestabelecidos.
4. Segurança
Há diversos exemplos de hiperautomação na segurança — a estratégia é essencial para proteger a empresa, seus funcionários e clientes.
Atualmente, o mercado oferece diferentes ferramentas de segurança da informação. Algumas das mais conhecidas são:
- criptografia: proteção de dados por meio de codificação, o que torna as informações ilegíveis para quem não tem acesso autorizado;
- autenticação do usuário: muitas vezes feita em duas vias, evita que terceiros tenham informações confidenciais;
- dados em nuvem: informações armazenadas em software oferecem mais segurança e diminuem as chances de perda em caso de roubo ou avaria de equipamento;
- integração entre as ferramentas: ao centralizar os principais serviços, a empresa facilita a troca de informações e reduz as chances de erros.
Como implementar a hiperautomação na sua empresa?
Essencialmente, a hiperautomação precisa seguir estes passos:
- conheça todos os processos do negócio;
- realize uma avaliação inicial;
- escolha as ferramentas certas;
- integre com os sistema já existentes;
- treine as equipes envolvidas.
Veja com detalhes como implementar a hiperautomação na sua empresa.
Conheça todos os processos do negócio
O primeiro passo é entender como sua empresa funciona. Para isso, mapeie todos os processos, ou seja, como ocorrem as atividades que fazem o negócio funcionar. A partir daí, fica mais fácil entender o que pode ou não automatizar.
Realize uma avaliação inicial
Depois de conhecer todos os processos da empresa, avalie quais são repetitivos e extremamente operacionais. Outras características comuns em atividades desse tipo são a demora e a propensão a erros.
Além de não levarem o colaborador a evoluir para uma parte mais estratégica, essas tarefas costumam ser maçantes.
Escolha as ferramentas certas
A hiperautomação exige investimento. Em médio a longo prazo, trará um custo-benefício muito maior do que o trabalho anterior. Porém, o orçamento não deve comprometer as finanças da empresa.
Outro detalhe importante é escolher as melhores ferramentas que seu orçamento puder adquirir. Quando integradas, essas tecnologias proporcionarão economia de tempo e dinheiro
Integre com sistemas já existentes
Provavelmente sua empresa já trabalha com sistemas ou plataformas. Analise quais se integram às tecnologias de hiperautomação. Quanto maior a integração, mais rápido será o fluxo.
Treine as equipes envolvidas
Os funcionários que utilizarão as novas plataformas não podem ser pegos de surpresa. O treinamento é um investimento à expertise das equipes. Além de ajudar a empresa toda a aproveitar os benefícios da hiperautomação, o ensino promove uma cultura de inovação.
Como visto, todos os exemplos de hiperautomação precisam se integrar para oferecer o máximo de benefícios para as empresas. Quanto mais centralizado e integrado, mais hiperautomatizado seu negócio se torna.
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