No cenário de pós-pandemia que começa a surgir, o Experience Club promoveu, entre os dias 21 e 24 de outubro em Guarujá (SP), o Fórum CEO Brasil, do qual tive o prazer de participar. Ricardo Natale, CEO do Experience Club, chamou a iniciativa de A RETOMADA para o mercado de eventos, por ser o primeiro grande encontro para altos executivos pós pandemia.
O Fórum marcou a participação de grandes líderes empresariais do mercado nacional.
Para 2021, o tema escolhido foi “O Brasil empreendedor”, assunto evidentemente importante especialmente após uma fase que cobrou do país a necessidade de se reinventar e evoluir.
Estiveram presentes mais de 400 pessoas que estão liderando a transformação dos negócios no Brasil, e elas se reuniram para refletir sobre as prioridades da agenda das empresas para os próximos anos.
O evento foi uma experiência incrível e dinâmica, com palestras, shows, jantares e outras atividades, gerando a abordagem de diferentes experiências e temas. Escolhi alguns dos conteúdos que tiveram destaque para compartilhar com vocês.
No Fórum, refletimos especialmente sobre a incorporação de práticas ESG (Environmental, Social and Corporate Governance); a construção de uma cultura empresarial diversa e inclusiva; a necessidade de inovação e evolução tecnológica; o emergente crescimento de startups; e os desafios da nova liderança.
De forma geral, o encontro reforçou a importância desses pilares no momento atual para seguir crescendo no mercado.
O ponto em comum trazido nas diferentes atividades do evento, a meu ver, foi a necessidade de reposicionamento das relações, equilibrando demandas comerciais e empresariais com o bem-estar das pessoas.
Há muitas décadas colocamos a indústria, entenda-se os serviços e produtos que uma empresa oferece, como o centro das atenções, e o que estamos vivendo é uma nova guinada nesse pensamento – cada vez mais as pessoas passam a ser o foco principal da gestão.
Não é à toa que acompanhamos uma alta de investimentos em várias startups que têm trazido para a sociedade ideias inclusivas e inovadoras que rompem com os padrões existentes e já há algum tempo defasados.
Por isso, temas como os que citei aqui – ESG, cultura de diversidade, inclusão e inovação -têm tanto destaque.
Dante Freitas, da GZero, provocou reflexões sobre o autoconhecimento e o autocontrole como skills de grande importância para o futuro e para melhores conexões com colaboradores e potenciais clientes do negócio.
Andrea Bisker, da Spark:off, especialista em comportamento de consumo, trouxe uma visão de alta relevância sobre a importância da quebra de paradigmas, afirmando que o “conhecimento é o novo petróleo”.
Pedro Bueno, da DASA, nos convidou a refletir o que as empresas têm feito pelo planeta e pelas pessoas, ou seja, que contribuições estão trazendo.
João Paulo Malara, o JOTAPÊ, como é conhecido, Fundador e CEO da New School, por exemplo, contou como sua startup social garante a formação gratuita de protagonistas do mercado, levando educação de qualidade para as periferias do Brasil através da tecnologia e da curadoria de conteúdo.
Ainda nesse contexto, vários participantes do evento reforçaram a urgência de cada marca pensar o que deixa para inspirar o futuro do público.
Inclusive, falando em inspiração, Gustavo Glasser, CEO, Cofundador da Carambola, pontuou que “todas as empresas são negócios de impacto social”, e se a empresa olha para dentro e não vê diversidade entre seus colaboradores, a responsabilidade é apenas de quem está dentro dela.
A Carambola nasceu com o objetivo de incluir minoriais, como mulheres, negros, pessoas com necessidades especiais e pessoas LGBTQIAP+ no mercado de tecnologia. E, no Fórum CEO Brasil, usando sua própria história como exemplo, o executivo lembrou a todos que incluir é uma ação “improrrogável” no mundo corporativo.
Como conclusão, trago uma consideração pontuada no encontro por Alexandre Frankel, da Vitacom. Ele afirmou que “o maior erro do empresário é parar de se questionar”.
O novo cenário nos indica esse caminho: é preciso refletir e revisar continuamente a forma como vendemos e aprimoramos nossos serviços e produtos.
O investimento, hoje, deve ser em gestão de pessoas, cultura da empresa e, como consequência, resultados vão surgir a partir desses comportamentos.
Nós da Lecom estamos em constante processo de aprendizado, sempre atentos aos desafios de cada momento. Me sinto privilegiado em poder compartilhar com o mercado que há anos temos como objetivo levar às empresas uma proposta de conciliação entre pessoas, processos e tecnologia.
Inclusive, a tecnologia de Automação Inteligente de Processos que oferecemos ao mercado é uma importante aliada para fortalecer o bem-estar e as transformações. A plataforma permite que, ao invés de as pessoas utilizarem boa parte do tempo em trabalhos repetitivos que podem ser automatizados, elas invistam em atitudes de cuidado, inclusão, relacionamento, sustentabilidade – afinal, essas preocupações são urgentes para todas as formas de vida e para a perenidade dos negócios.
Por estar à frente do mercado de transformação digital e cultural, eu me sinto no dever de provocar outros gestores para pensarmos juntos como podemos utilizar nossa energia para fomentar verdadeiras experiências de valor para as empresas e todo o ecossistema.
O que cada um de nós pode fazer para ampliar os impactos positivos sobre os negócios, a sociedade e o meio-ambiente? Vale a pena refletir sobre isso!