Optar por um modelo de RPA que seja eficiente e atenda às necessidades de sua empresa, principalmente de acordo com a organização dos processos que já é utilizada, pode não ser uma tarefa fácil.
Isso porque é preciso levar em conta diversos aspectos envolvendo desde os frameworks aplicados ao desenvolvimento de seus produtos, até a maneira como os colaboradores irão lidar com as novas implementações. Confira neste artigo algumas dicas para acertar na decisão!
Mapeie quais processos o seu modelo de RPA deverá realizar
Antes de escolher o modelo de RPA a ser implementado em sua empresa, é crucial ter em mente quais serão os processos pelos quais ele será responsável. Essa etapa é importante, pois uma decisão errada pode impactar em toda a produção de seu negócio.
O ideal, na hora de mapear essas questões, é pensar em quais dos seus processos poderiam ser automatizados sem problemas.
Por exemplo: aqueles com alto volume de demanda devem ser priorizados, pois a principal função do RPA é diminuir o esforço humano, ampliando a eficiência. Entretanto, deve-se ter a consciência de que, por mais eficaz que um modelo de RPA seja, ele pode vir a cometer falhas, já que sua operação é desenhada com base na interface do usuário.
Qualquer mudança nesse ponto ou em um redesenho de processos, por exemplo, podem, em algum momento, gerar gargalos causados pela automação. Então, priorize sempre pensando em quais processos podem ter falhas, mesmo que temporariamente, para evitar perdas grandes na eficiência operacional.
Analise os tipos de solução
O mercado de RPA cresce cada vez mais, e novas soluções surgem com frequência. Algumas das principais opções mais recentes são:
- RPAs que não precisam de códigos (No code RPA), o que facilita e acelera o desenvolvimento da automação robótica;
- RPAs que aprendem por si só (Self-learning RPA), ou seja, podem “compreender” o que precisam fazer para concluir um processo somente por meio da captura de tela de vídeos ou, até mesmo, utilizando um histórico de dados do sistema;
- RPAs com tecnologias mais avançadas, voltadas à análise de texto e processamento de linguagem, que podem inclusive tomar decisões após certo tempo de aprendizado e configuração. São as chamadas RPAs cognitivas.
Facilidade de implementação e uso
Apesar de a escolha do modelo de RPA estar diretamente ligada à eficiência operacional da solução, o momento e a intimidade de sua organização com ferramentas dessa espécie também devem ser considerados.
Isso porque, apesar de a maioria das soluções de automação robótica ser fácil de implementar, ainda assim é necessário verificar a compatibilidade dela com os outros sistemas de sua empresa, para favorecer a integração sem perder tempo.
Além disso, quanto mais simples for a usabilidade, mais tranquila será a transição. Afinal, apesar de o processo estar automatizado, outros trabalhadores humanos ainda terão que interagir e entregar suas partes para que o robô realize seu trabalho. Pense nisso!
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