Um negócio se preocupa com as finanças, a comunicação, a parte jurídica e tantos outros detalhes cruciais para chegar ao cliente. Contudo, o principal é o produto ou serviço entregue ao consumidor. Fazer uma boa gestão da cadeia de suprimentos ajuda a garantir que a loja ofertará o melhor ao seu público.
O gerenciamento de produtos é importante desde quando o homem começou a procurar por outras terras à procura de especiarias. Atualmente, a cadeia de suprimentos é crucial para garantir a aproximação entre Brasil e China.
Além dos aspectos externos, que impactam o preço final do produto — independentemente do tamanho do seu negócio — a gestão da cadeia de suprimentos é um fator crucial para a qualidade do que você venderá. Entenda como funciona e quais são os seus 5 fatores essenciais.
O que é gestão da cadeia de suprimentos?
Gestão da cadeia de suprimentos ou supply chain management (CSM) é o gerenciamento das atividades relacionadas à criação e entrega de produtos e serviços. Ocorre desde a aquisição da matéria-prima até o item finalizado e pronto para consumo.
Por exemplo: pense numa loja de roupas. A gestão da cadeia de produção compreende:
- a compra de tecidos, linhas e equipamentos;
- a aquisição de espaços para estoque e produção;
- a distribuição do estoque em diferentes lojas;
- a venda e o controle em cada filial.
O gerenciamento de todas essas etapas forma a gestão da cadeia de suprimentos.
Gestão da cadeia de suprimentos e logística
É muito comum que haja uma confusão entre gestão da cadeia de suprimentos e logística. A gestão do transporte parte da cadeia de suprimentos, que lida com a produção por completo.
A logística é fundamental para a gestão — tanto que faz parte de uma das quatro principais fases da cadeia de suprimentos, que você verá ainda neste texto. Contudo, enquanto a gestão da cadeia lida desde a compra de matérias-primas até a chegada do produto ao cliente, a logística se concentra especificamente no trajeto dos materiais, desde o ponto de origem até seu destino.
Por exemplo: a empresa produz seus itens e deseja levá-los às suas lojas. Tanto a produção quanto o transporte fazem parte da gestão da cadeia de suprimentos, porém a logística se refere à entrega para as lojas.
Todo o transporte de mercadorias faz parte da gestão logística da cadeia de suprimentos. Mas a gestão de suprimentos em si é muito mais ampla.
Quais são as 4 fases da cadeia de suprimentos?
Basicamente, a cadeia de suprimentos passa por 4 principais estágios:
- Busca da matéria-prima;
- Produção de itens;
- Armazenamento adequado;
- Transporte de suprimentos.
Veja, com mais detalhes, como ocorre cada uma das 4 fases da cadeia de suprimentos.
1. Busca da matéria-prima
Na primeira fase, a empresa procura por fornecedores de matérias-primas de qualidade, que ofereçam o melhor custo-benefício sem comprometer as finanças do negócio.
Além de qualidade e preço justo, a empresa também deve verificar o que pode ser produção própria e quais serviços terceirizar.
2. Produção de itens
Com as matérias-primas em mão, é o momento de desenvolver o produto. É essencial procurar por formas de otimizar essa fase, pois um bom desenvolvimento de produto permite entregas mais rápidas e eficientes. Além disso, a empresa pode incluir o investimento em inteligência artificial e maquinário de ponta no preço final.
3. Armazenamento adequado
Na terceira fase, é preciso ter um espaço amplo para armazenar adequadamente os produtos. Além do fator segurança, que garante que os produtos mantenham sua qualidade por mais tempo, o estoque correto facilita a organização por categorias.
Junto do espaço de armazenamento, a empresa precisa de um sistema de gestão para controle de estoque. Assim, será possível monitorar:
- a quantidade disponível de um determinado item;
- quantos produtos entraram e saíram do estoque;
- a validade dos itens disponíveis (caso se aplique);
- o tempo que cada item está no estoque.
Ainda no exemplo de uma loja de roupas, uma cliente procura um determinado modelo de blusa. O negócio não apenas saberá se tem aquele item ou não, mas o tamanho, a cor e a qual coleção pertence. Dessa forma, poderá encomendar mais itens ou fazer um desconto, caso a procura seja baixa.
4. Transporte de suprimentos
Por fim, a quarta fase lida com a gestão logística da cadeia de suprimentos. Muitos desses materiais ou produtos precisam ir para outros locais — a loja principal, filiais, franquias, transportadores e casa do cliente, por exemplo. Para manter a qualidade até a entrega, é fundamental que o transporte ocorra adequadamente.
O transporte não começa quando a transportadora leva o produto ao cliente. Para chegar até lá, a loja precisa levar o produto ao transporte — que pode ser próprio ou terceirizado. Para garantir uma experiência agradável do início ao fim, entenda como armazenar e transportar sua mercadoria. Também preste atenção ao nível de fragilidade para embalá-la corretamente.
Como inovar na gestão da cadeia de suprimentos?
Veja 5 sugestões para otimizar e facilitar o gerenciamento de toda a produção do seu negócio:
- SaaS;
- Gestão de estoque;
- Rastreamento de carga;
- Centralização dos sistemas;
- Homologação dos fornecedores.
Veja, em detalhes, como inovar na gestão da cadeia de suprimentos.
1. SaaS
SaaS é a sigla para software as a service ou, em português, software como serviço. Em vez de comprar e instalar um sistema de gestão, a empresa investe na assinatura de um software armazenado em nuvem.
Assim, além de contar com um produto mais leve, que não consumirá a memória interna do computador, também terá um programa constantemente atualizado, com suporte dos desenvolvedores e que poderá utilizar em diferentes dispositivos.
O uso de um SaaS ajuda a:
- aumentar a segurança dos processos;
- centralizar todas as etapas da cadeia;
- aumentar a conectividade e a mobilidade do negócio.
2. Gestão de estoque
A empresa pode utilizar o modelo SaaS no sistema de gestão de estoque para contar com atualização automática, escalabilidade e baixo consumo de memória em todos os computadores que precisam verificar o armazenamento dos itens.
3. Rastreamento de carga
O modelo SaaS também é uma opção válida para o rastreamento de carga. Ao unir tecnologias como GPS, radiofrequência e telemetria, o software permite que o gestor saiba onde a mercadoria está, quais os melhores atalhos e se ocorreu algum imprevisto.
4. Centralização dos sistemas
É comum que cada etapa da cadeia de suprimentos conte com um sistema de monitoramento específico. Para quem pretende fazer a gestão completa, acompanhar ferramentas distintas dificulta todo o processo.
Uma plataforma unificada pode integrar essas diferentes tecnologias, salvar e atualizar os dados automaticamente e permitir uma visão geral de todos os resultados em um mesmo painel.
5. Homologação dos fornecedores
Para garantir a qualidade do produto final, a empresa precisa trabalhar com bons fornecedores. Porém, pesquisá-los “na unha”, um por um, demanda muito tempo. É preciso conhecer o negócio, sua localização, orçamento por quantidade, qualidade do material e muito mais.
Há também questões de impacto coletivo, como riscos ambientais e fiscais. Um bom sistema de automatização da homologação de fornecedores avalia todos esses fatores, desde a validade do CNPJ até se a empresa obedece às leis trabalhistas.
Lecom: automação inteligente para a gestão dos suprimentos
Um dos fatores cruciais para uma boa gestão da cadeia de suprimentos é a automatização dos processos. Com o uso de SaaS, é possível aplicá-la em praticamente todas as suas 4 etapas.
A ferramenta de automação inteligente da Lecom ajuda você a fazer todo o controle de produção e gestão de suprimentos. A plataforma centraliza e integra as ferramentas de logística, estoque, pagamento de fornecedores e muito mais.
A Lecom, porém, não para na gestão dos suprimentos. Em uma única ferramenta, faça a gestão dos serviços financeiros, de atendimento, marketing, comunicação, jurídicos e muito mais.