Até 2025, empresas que operam com hiperautomação esperam reduzir 30% dos custos operacionais, segundo relatório da consultoria Gartner. Se você quer descobrir como iniciar um projeto de hiperautomação, este já é um excelente motivo.
A automação de processos é um fator que interfere na produtividade operacional, e não há como fugir dos avanços da tecnologia. O grande desafio é aprender a dominar as ferramentas a favor do seu negócio.
O investimento vale a pena. Afinal, a hiperautomação, segundo a revista Exame é uma “rota de inovação tecnológica em grandes empresas”.
A combinação de várias ferramentas e tecnologias é uma estratégia que transforma as rotinas operacionais, e sua empresa pode ganhar tempo e dinheiro com um projeto de hiperautomação.
Neste artigo, você confere:
- o que é hiperautomação;
- quais as vantagens de iniciar um projeto de hiperautomação;
- como iniciar um projeto de hiperautomação;
- ferramentas para implementar a hiperautomação.
Boa leitura!
O que é hiperautomação?
A hiperautomação é um conjunto de ferramentas e softwares de tecnologias avançadas.
Nesta abordagem, a combinação de recursos de Inteligência Artificial (IA), Machine Learning (ML), Automação Robótica de Processos (RPA) e Business Process Management Suite (BPMS) potencializa a automação de processos — de tarefas simples a trabalhos de alta complexidade.
Ou seja, a hiperautomação é uma excelente aposta para você que deseja automatizar processos que exigem tempo, energia e são repetitivos ou precisam de uma ajuda tecnológica.
Ao contrário da automação tradicional, a hiperautomação é mais sistematizada e robusta. A combinação das ferramentas e tecnologias é muito mais expressiva, pois a finalidade de projetos altamente tecnológicos é automatizar o máximo de atividades possível.
Quais as vantagens de iniciar um projeto de hiperautomação?
Todo projeto de inovação exige tempo, dedicação e recursos financeiros. Se você tem dúvidas sobre quais são as vantagens de iniciar um projeto de hiperautomação, listamos as principais:
- aumento da produtividade;
- redução de erros;
- escalabilidade e flexibilidade;
- análise de dados em tempo real.
Confira os detalhes de cada uma dessas vantagens — que também são motivos para aprender como iniciar um projeto de hiperautomação hoje mesmo.
Aumento da produtividade
Imagine que você tenha uma empresa que faz gestão contábil para vários empreendedores. A rotina diária envolve muitas demandas como emissão de guias de impostos, cálculos, análise de fluxos financeiros e planilhas e outras tarefas burocráticas.
Ao utilizar softwares e ferramentas que te ajudam a eliminar as atividades manuais repetitivas, o trabalho da sua equipe flui melhor e, consequentemente, a produtividade aumenta.
A produtividade é vital para a saúde das empresas. Quanto mais tempo de qualidade os profissionais tiverem para focar no que importa, melhor. Esse é um motivo para investir na hiperautomação.
Redução de erros
Todo trabalho humano é passível de erros, principalmente quando envolve cálculos e atividades complexas. Se você automatizar os processos da sua empresa com o princípio da gestão inteligente, só tem a ganhar.
Além de minimizar a incidência de erros humanos, a hiperautomação aplicada ajuda a aumentar a precisão e melhorar a confiança nos processos operacionais.
Escalabilidade e flexibilidade
Lidar com as dores do crescimento de um negócio é o sonho de todo gestor. A hiperautomação é uma solução inteligente para modelar processos de fluxos de trabalho e torná-los escalonáveis.
Ou seja, conforme as demandas e necessidades do seu projeto aumentam, é possível ajustar o uso e o foco das tecnologias para atender às suas demandas, de forma totalmente flexível.
A vantagem da hiperautomação é que o objetivo é fazer uma combinação poderosa de ferramentas e você não precisa, necessariamente, ampliar o quadro de funcionários.
Análise de dados em tempo real
Você já pensou em ter acesso às informações mais importantes para tomar uma decisão, a qualquer momento, de qualquer lugar? Essa possibilidade existe e é mais uma das vantagens de iniciar um projeto de hiperautomação.
Com as plataformas e ferramentas adequadas, os recursos de IA coletam, armazenam e te ajudam a criar relatórios e dashboards com um grande volume de dados em tempo real.
Ou seja, você ganha tempo na hora da negociação com um cliente ou fornecedor importante. Todas essas vantagens são promissoras e, para acessá-las, é preciso iniciar um projeto de hiperautomação. Veja como fazer a seguir.
Leia também: descubra como a hiperautomação potencializa negócios
Como iniciar um projeto de hiperautomação na minha organização?
Chegou a hora de implementar os conhecimentos na prática. A seguir, um pequeno passo a passo de como iniciar um projeto de hiperautomação na sua empresa.
- Identifique os processos que precisam de automação
Antes de escolher quais são as ferramentas e tecnologias de última geração para sua empresa, é preciso conhecer muito bem os processos e fluxos de trabalho.
Somente assim, você vai conseguir identificar quais são os processos manuais e repetitivos e priorizar as demandas mais estratégicas e que apresentam melhor custo-benefício para sua organização.
Você pode reunir os líderes de cada setor para mapear os fluxos de trabalho e também ouvir as pessoas que trabalham no operacional. Lembre-se: experiências contam muitos pontos na hora de fazer uma grande mudança.
- Defina metas
Não há como atingir um objetivo sem estabelecer metas de curto, médio e longo prazo. Se você quer reduzir em 30% o tempo médio para a realização de tarefas, como fez a Mellita, é necessário colocar essas metas no papel.
Ao desenhar cada objetivo, você poderá listar o que é necessário para atingi-las. Se você conseguir definir esses processos, será mais produtivo iniciar um projeto de hiperautomação.
- Monitore os processos
Um dos benefícios da hiperautomação é o uso de inteligência de dados. Você precisa desses recursos para monitorar o desempenho das automações em tempo real.
Essas informações são valiosas para saber o que funciona ou não. É importante investir no monitoramento contínuo dos processos para recalcular a rota sempre que necessário — e saber que cada centavo investido no projeto de hiperautomação valeu a pena.
- Escolha as ferramentas adequadas
A escolha de ferramentas, tecnologias ou plataformas é um ponto sensível quando você se interessa por saber como iniciar um projeto de hiperautomação.
Este não é o primeiro passo, já que você precisa compreender a sua realidade e as demandas da sua equipe. Entretanto, a escolha das ferramentas e de como aplicar a combinação das tecnologias vai impactar o sucesso do seu projeto.
Por isso, antes de investir, considere o nível de complexidade das tarefas que deseja automatizar, as especificidades da sua empresa, o montante disponível, a experiência com o uso das ferramentas e suporte da equipe responsável pelas tecnologias.
A seguir, uma explicação sobre as ferramentas mais usadas na hiperautomação.
Principais ferramentas para implementar a hiperautomação
As principais ferramentas para implementar a hiperautomação são:
- automação robótica de processos (RPA);
- inteligência artificial (IA) e machine learning;
- Business Process Management System (BPMS);
- plataformas integradas de hiperautomação (Lecom).
Saiba como funciona, para que serve e quais são os benefícios de cada ferramenta.
RPA
A automação robótica de processos (RPA) consiste na combinação das tecnologias e recursos de IA para programar robôs focados em imitar o comportamento humano.
Os bancos são um exemplo de como a RPA funciona. Diante de um alto volume de demandas, é normal que você queira atender seus clientes com agilidade e eficiência. Entretanto, há limitações humanas em termos de tempo e disponibilidade.
Com os sistemas RPA, é possível automatizar conciliações bancárias ou construir bots para fazer o primeiro atendimento aos clientes.
IA e Machine Learning
Atualmente, a Inteligência Artificial não serve apenas para coleta e análise de dados, como também pode lançar mão de ferramentas com capacidade para simular o comportamento humano e agilizar grande parte das suas tarefas diárias.
O Machine Learning é uma tecnologia que faz parte da IA. Trata-se de um conceito que consiste no ato de ensinar os softwares e ferramentas a reconhecer alguns padrões em base de dados — e você não precisa ser um programador ou profissional de TI.
No seu trajeto para o trabalho, provavelmente você já usou Machine Learning ao ligar o Waze ou o Google Maps. A ideia do ML é extrair as informações comportamentais de uma pessoa, cliente ou grupo e usá-las para aprimorar sua experiência com um produto ou tecnologia.
BPMS
O Business Process Management System (BPMS) é um sistema que serve para gerenciar processos, orientado por padrões de qualidade e procedimentos internos para a gestão operacional. Você pode usar essa ferramenta para automatizar processos de alta complexidade.
Pense nas mudanças que não consistem apenas na troca de um sistema, mas dependem da integração de pessoas que trabalham em diferentes setores e precisam de acesso a dados e informações relevantes para realizar seu trabalho com maestria.
Plataformas de automação
As plataformas de automação são ideais se você deseja implementar um processo de hiperautomação sem burocracia.
A Lecom tem uma plataforma construída com o princípio da gestão inteligente. O diferencial da empresa é a capacidade de conectar e integrar diversas ferramentas em um único ambiente. Ou seja, você pode acessar todos os seus sistemas em um lugar, de modo intuitivo, com uma interface amigável.
Essa plataforma simplifica muito a rotina e ajuda a ter acesso à informação e insights em qualquer momento do dia, de qualquer lugar.
O futuro começa aqui e agora com a Lecom
Esperamos que este guia te ajude a implementar um projeto de hiperautomação na sua empresa.
Dê adeus para a burocracia e diga olá para a gestão inteligente. Coloque em prática as dicas de como iniciar um projeto de hiperautomação hoje mesmo.
Veja o exemplo da Credifor, um case de sucesso da Lecom. A marca investiu na automatização de mais de 50 processos, como: concessão de crédito, abertura de contas, atendimento ao cliente, entre outros, resultando em um ganho médio de 60% em eficiência operacional e diminuição de cerca de 25% no volume de retrabalho. Não é impressionante?
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