Um estudo realizado pela Mordor Intelligence apontou que o mercado de tecnologia da informação está avaliado em 1,20 trilhão de dólares em 2024. Parte desse valor, de acordo com a pesquisa, indica a busca das empresas pelas atualizações do setor, bem como por conhecimentos sobre como implantar a governança de TI nos negócios.
Esse tópico, cada vez mais buscado por empresas de todos os portes, mostra-se indispensável ao crescimento e à atualização das companhias que desejam manter o nível de competitividade e alcançar números expressivos em produtividade e resultado.
Neste artigo, falaremos mais sobre o que é governança de TI, quais seus objetivos, as vantagens da implementação da prática na sua empresa e as etapas necessárias para seu funcionamento.
O que é governança de TI?
A governança de TI reúne as regras e diretrizes definidas pela empresa no que diz respeito ao setor de tecnologia, incluindo suas responsabilidades, valores e formas de investimentos, identificação de necessidades, quais os insumos e materiais que devem — ou não — serem adquiridos, suas finalidades na organização e definição de estratégias.
De acordo com o Ministro do Tribunal de Contas da União, Aroldo Cedraz, o principal objetivo da governança de TI é garantir que o uso da tecnologia da informação agregue valor aos negócios por meio da estipulação de políticas, normas e métodos que auxiliem na organização do fluxo de projetos.
Quais os objetivos da governança de TI?
Em síntese, os objetivos da governança de TI são bastante similares ao da governança corporativa. Estamos falando de traçar estratégias e definir as necessidades de uma empresa, porém, com escopo focado no setor de tecnologia.
Aqui, como a tecnologia está diretamente envolvida nas atividades da empresa, saber como implantar a governança de TI representa um passo importante e pode garantir um apoio significativo em toda a operação.
Uma vez implantada a governança de TI, seus principais objetivos são:
- alinhamento estratégico: a governança deve sempre identificar as questões e oferecer soluções que estejam alinhadas às metas da empresa;
- gestão de riscos: também é parte do objetivo da governança de TI identificar os eventuais riscos relacionados à tecnologia que ameacem a continuidade dos negócios;
- gestão de recursos: a governança de TI é responsável por gerir e controlar os investimentos realizados em tecnologia para que a empresa esteja sempre atualizada neste aspecto;
- geração de valor: todas as atitudes, ferramentas e recursos adotados pela governança de TI devem ser pensados para melhorar os processos internos da empresa;
- Medição de resultados: também é parte dos objetivos da governança de TI identificar, por meio de relatórios de resultados, quais mudanças podem ser necessárias na organização.
Vale lembrar que, para ser funcional, o processo de implantação da governança de TI precisa seguir todas as etapas, assegurando que as fases ocorram de maneira cadenciada.
Quais as etapas da governança de TI?
Assim como qualquer outra alteração realizada na estrutura da sua empresa, para saber como implantar a governança de TI é preciso entender por quais etapas e processos os setores deverão passar antes da prática funcionar.
Para isso, selecionamos as 5 principais etapas da governança de TI para que a implementação no seu negócio seja o mais eficiente possível.
- Estruturação das políticas de governança de TI
Nesta primeira etapa, são definidas as atribuições, responsabilidades, pessoas envolvidas, regras e requisitos necessários para a governança de TI.
Na prática, significa criar os parâmetros para o uso da tecnologia e seus recursos, promover treinamentos e orientações às pessoas envolvidas no fluxo e oferecer um contexto que deixe claro a todo o time como e por que a governança de TI existe.
- Escolha de modelos e padrões de qualidade
Uma vez definida e estruturada a política da governança de TI, é hora de definir o modelo por meio do qual a nova organização será transmitida às pessoas envolvidas.
É nesta etapa em que os gestores usam ferramentas de desenhos de processos, como o fluxograma, para facilitar a identificação de responsabilidades e a transmissão das informações de forma funcional e simplificada.
Aqui, também são definidas as diretrizes dos SLA (acordos de níveis de entregas) para que haja sintonia na implementação e as métricas de sucesso que serão analisadas na etapa seguinte.
- Análise de indicadores de desempenho
Após a implementação e o ajuste dos detalhes anteriores, é chegada a hora de coletar os resultados obtidos e analisá-los.
É nesta etapa que os gestores serão capazes de identificar as eventuais falhas de processos envolvendo a tecnologia e seus setores. Desta forma, ao apontar soluções, suas decisões serão melhor embasadas, seguras e com menos chances de erros.
A análise de resultados também permite identificar as oportunidades de melhoria em diversos aspectos, incluindo outras áreas do negócio, como comercial, atendimento, etc.
- Retroalimentação
A partir desta etapa, e considerando os resultados obtidos e analisados na etapa anterior, é indispensável que o processo de governança de TI seja “retroalimentado”, ou seja, que cresça e evolua a partir das informações obtidas.
Em resumo, todas as equipes e setores envolvidos no fluxo devem oferecer e receber feedbacks com base nos resultados.
Além disso, treinamentos e orientações periódicas devem ser organizados para manter a atualização dos times e novas parcerias podem ser firmadas para fornecimento de insumos que sejam necessários para o crescimento dos negócios — como a parceria com uma empresa de outsourcing de TI.
- Aprimoramento da tecnologia
A última etapa do ciclo da governança de TI envolve a atenção constante às necessidades de aprimoramento das tecnologias envolvidas no fluxo de trabalho.
Aqui, usando todas as informações obtidas nas etapas anteriores, o gestor deve identificar os equipamentos, insumos e tecnologias indispensáveis ao crescimento e à melhoria contínua do negócio.
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