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Tendências em Automação de Processos, mas sem o Carnaval

Demorou mas chegou! Enfim, cruzamos a linha para o começo de um novo ciclo, deixando para trás um dos anos mais atípicos da nossa geração. Sempre soou bastante sedutor falar sobre resiliência nos mais variados aspectos – e realmente é um tema que merece atenção – contudo, 2020 nos “proporcionou” uma sessão extra de hands on sobre o tema, trazendo uma profunda experimentação que pode para os mais atentos, ser bastante útil daqui em diante.

Evidente que, ninguém consegue prever cenários tão adversos, como do recente ano, mas certamente temos noção das ineficiências de nossa operação, das tecnologias que nos seriam úteis e quais as dores do nosso cliente que ainda não conseguimos resolver com maestria. Não é à toa que as principais manchetes do mercado de TI tem sido algo como: “a pandemia antecipou nossos planos” ou ainda “ficou clara e evidente a necessidade da transformação digital”. Ou seja, o fator surpresa não parece estar relacionado com o problema em si, mas sim com a falta de colocar em prática aquilo que de alguma forma já se conhecia a necessidade.

Agora, vamos adicionar uma parte importante do nosso planejamento: as tendências. Elas sempre colaboram como um ponto balizador, oferecendo certa sensação de segurança de que estamos inclinados à direção em que o mercado caminha. Mas não se engane! Em geral, reports, e-books e artigos sobre tendências, são um compilado de otimismo, desejos e lições aprendidas dentro de um mercado específico, além é claro, de algumas projeções mais empíricas. Isso não é necessariamente algo negativo, mas é uma ferramenta que requer atenção quanto à sua aplicabilidade. 

Existe uma mensagem bastante assertiva que começou a ser espalhada no mercado há alguns anos e nunca foi tão oportuna quanto agora: Você é o protagonista na Era Digital! Ou seja, fazendo conexão com as tendências, quem as realizará é você; Quem contará casos de sucesso no mercado, gerando mais confiança, é você; Quem somará na projeção de receita estimada com determinada tecnologia é o seu orçamento; As informações sobre as tendências do próximo ano levarão em conta a sua experiência atual. Em resumo, quem transforma as tendências em fatos é você.

Dessa forma, nossa contribuição em compartilhar informações sobre as principais tendências do mercado de Automação de Processos será um pouco diferente. Além de informar o hype, queremos colaborar com a nossa visão e experiência sobre como essa ferramenta pode ser ainda mais útil para o seu planejamento e principalmente, para as suas ações e decisões. E, aproveitando que no Brasil não teremos a famosa “muleta” de iniciar nossas ações somente após o carnaval, sua responsabilidade de protagonismo começa agora! Mas como bons brasileiros, vamos tentar não perder o clima e passar por cada tema de forma leve.

RPA sem dúvida trouxe para o radar dos CIOs a discussão sobre Automação de Processos. Embora não seja um tema novo, a abordagem de RPA, variando entre extrema eficiência operacional e a aplicação de força de trabalho híbrida, digital e humana, reacendeu a questão e está impulsionando o mercado. E os números corroboram, segundo Gartner, o crescimento com investimentos em RPA seguirá novamente no ano de 2021, no patamar de dois dígitos, com percentual de 19,53%, alcançando a cifra de USD 1,8B.

Com o olhar de oportunidade de aplicação a McKinsey & CO, reporta que em média 30% das atividades de qualquer empresa são basicamente operacionais e poderiam ser automatizadas com RPA. Já a Forrester Research aponta que neste ano, mais de cinco milhões de robôs serão colocados em produção em grandes organizações, em total sintonia com o Gartner, que projeta que 90% das médias e grandes empresas possuirão ao menos um processo suportado por RPA ainda em 2021.

Os números não mentem, mas por trás da euforia, você deve ter em mente que RPA está ainda em pleno estado de amadurecimento e talvez já apresentando a conta do famoso preço do pioneirismo.  Enquanto sua aplicação abrilhanta os olhos de qualquer executivo na geração de Quick Wins, sua estabilidade no médio e longo prazo, em especial na governança, apresenta relevantes GAPs. O relatório State of Process Automation, divulgado no final de 2020 pela Camunda, com a participação de 400 CIOs globais, aponta que 77% dos respondentes já utilizam alguma solução de RPA e destes, 65% declararam que RPA ajudou a entregar processos automatizados mais rapidamente (quick win), enquanto 91% citaram sérios desafios e problemas com Segurança, Manutenção de Scripts, Gestão, Criação de Silos e falta de Visão Ponta a Ponta.

Se RPA está no seu radar, acrescente ao seu planejamento a necessidade de uma solução complementar de governança e orquestração de processos e então a sua comissão de frente de automação será coordenada e sincronizada com os desafios da organização!

Com o perdão do trocadilho, a gente entende muito pouco de gente! Quanto mais se divulga que cultura (leia-se pessoas) é o principal desafio de implantação em uma organização, mais tentamos criar soluções transformadoras que dificilmente endereçam ou sequer consideram essa questão. Paradoxalmente, parece cultural a falta de cultura de entender pessoas como a principal estratégia para qualquer coisa.

Mas ao menos estamos tentando e nomes de peso parecem estar bastante dispostos a contribuir. Se na execução o tema parece ainda engatinhar, a consciência da necessidade já possui um campo exploratório bastante amplo. No mesmo relatório Top 10 Strategic Technology Trends for 2020, divulgado pelo Gartner, em que cita a Hyperautomation como uma das principais tendências, o início do documento explora categoricamente a importância das pessoas no cenário tecnológico, afirmando, por exemplo, que “é importante colocar as tendências de tecnologia no contexto das pessoas e das organizações que serão impactadas”. Ainda mais relevante, no mesmo documento, o cenário de Hiper Automação e todo o seu desdobramento em tecnologias e soluções é compreendido dentro de uma visão de People-Centric

Em um recente relatório emitido pela Deloitte, Analysis, aponta que 70%, de um total de 320 participantes, já combinam metodologias com foco na experiência do cliente para o redesenho de seus processos.

Portanto, é mandatório que você não tenha um olhar romantizado que o tema possa talvez sugerir dentro do mundo corporativo e entenda que embora difuso CX faz parte de uma efetiva estratégia para aplicar Hiper Automação com sucesso. E mesmo assim, caso não fosse, o que você poderia perder em aprender a enxergar o seu cliente de forma mais humanizada, colocando-o no centro de sua estratégia?!?

O acrônimo DPA acabou absorvendo o conceito das conhecidas soluções de BPM ou as iBPMS. Independente da repaginada das siglas, as soluções de BPM trazem uma longa jornada de experiência no mercado, composta de erros e acertos, proporcionando hoje, uma maturidade efetiva em sua entrega de valor no campo da automação.

Seu conhecido calcanhar de aquiles, ou seja, sua falta de capacidade em desenvolver aplicações digitais robustas baseadas em processos, foi totalmente superada com a crescente demanda digital, tornando-a como um alicerce para iniciativas de transformação digital. Ela possui a vocação e a experiência de transformar os processos analógicos que compõem a sua operação para o mundo digital e dessa forma, além da melhorar radicalmente a gestão e a tomada de decisão, habilita toda a sua organização a se beneficiar de outras tecnologias que dependem 100% de informações digitais, como é o caso da Inteligência Artificial, por exemplo.

Na especificidade da Hiper Automação, o papel de DPA se tornou ainda mais evidente e trivial, funcionando como responsável por toda a orquestração que o cenário de automação exige. Um estudo da Deloitte, Automation with Intelligence, cita orquestração como a forma em que a automação é gerenciada, exemplificando o papel de DPA em sinergia com RPA e IA.  E com os avanços, a tríade se tornou muito mais complexa, orquestrar tecnologia varia desde um robô, até um protocolo específico de um sensor de IoT. Já no quesito pessoas, a completa mobilidade e o acesso omnichannel passaram a ser requisitos mínimos para entrega de experiência digital. 

A orquestração de processos se converteu na governança da automação e DPA tem feito jus a essa intitulação. Independente se o seu projeto de automação começará por robôs, mapeamento ou workflow, a governança é que garantirá o ritmo, a escalabilidade e a perenidade, portanto, uma solução de DPA deveria estar primariamente em seu radar.

Tecnologicamente na prática, uma solução de mineração de processos vai acessar os principais sistemas que compõem seu legado tecnológico e, por meio dos eventos e logs, vai encontrar processos, apontar conformidades ou sugerir melhorias. Ele parte de um ponto bastante efetivo que são os dados gerados na operação, ou seja, dados baseados em fatos concretos.

Ele não tem a pretensão, pelo menos por enquanto com a atual tecnologia, de substituir o papel de um analista de processos, mas verdade seja dita, a agilidade imposta por uma solução de mineração de processos é brutal e além de agilidade, a acuracidade dos artefatos apresentados é um diferencial gigante. Não é incomum pessoas de um mesmo departamento ou área entenderem um processo com visões diferentes. Também, uma KPI monitorada que aponte algo crítico, pode incorrer no erro de ter sido criada mediante um processo ainda não maduro e consequentemente não fornecerá algo realmente confiável. Então, por métodos normais, até que se entenda como um processo realmente funciona, para que depois possa se medir seus pontos de conformidade e ineficiência, leva um certo tempo.

A mineração de processos embora vise o mesmo objetivo, trabalha com informações reais que não permitem conclusões dúbias sobre um determinado processo. Como o seu papel é orientar, mas não automatizar, permite ainda o refino por meio da colaboração antes de qualquer ajuste ou a própria automação. Não é à toa que pelo volume de automação, os principais analistas de mercado enxergam o seu papel dentro da Indústria 4.0 como um dos pilares de agilidade.

Para manter sua estratégia de automação harmônica, lembre-se que soluções de mineração de processos são realmente úteis quando o core de informações da sua organização já é digital por meio de ERPs, CRMs etc. Além disso, é preciso uma consistente massa crítica de dados para que tendências e padrões possam ser aferidos, do contrário, você não terá sugestões consistentes. Soluções de mineração de processos tendem a ser mais úteis quando você quer escalar automação de processos do que de fato contribui em estágios iniciais ou com pouca maturidade.

Low-code Development é uma abordagem para o desenvolvimento de aplicações digitais de maneira visual. Seu objetivo é abstrair a complexidade tecnológica, agilizando e otimizando o ciclo de desenvolvimento ao mesmo tempo em que une os papéis de tecnologia e negócios.

A grande demanda digital do globo, somada à escassez de desenvolvedores qualificados, têm impulsionado a adoção de plataformas com esta abordagem. O Gartner estima que até 2024, mais de 65% do desenvolvimento de aplicações digitais utilizarão low-code. Indo além, com aquela máxima de que toda empresa contemporânea na verdade é uma empresa de tecnologia,  low-code torna-se uma abordagem mandatória para a escala de desenvolvimento digital.

Como low-code não pressupõe nenhuma experiência de codificação, quase qualquer pessoa pode aprender a usar uma plataforma que empregue esta abordagem. Recursos e componentes como arrastar e soltar, modelagem de processo visual e guiada, assim como modelos de interface do usuário pré-definidos, ajudam os usuários a visualizar e construir aplicativos.

Se você precisa conhecer o processo, automatizar o processo e cuidar de sua evolução, Uma solução de DPA, com emprego da abordagem low-code, trará todos os benefícios e adereços da gestão por processos, adicionando facilitadores no momento da automação.

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Tiago Amor

VP of Sales - Lecom Tecnologia

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