A revolução digital já começou! Estamos vivendo a Era Digital, o mundo da internet, da inovação, da transformação, da agilidade e facilidade. A sua empresa está preparada para as mudanças que o futuro irá cobrar? “Toda empresa será de tecnologia no futuro”. Essa afirmação é de Satya Nadella, presidente-executivo da Microsoft, que deixa seu alerta sobre a revolução digital e suas mudanças.
É fácil observar quando analisamos casos como NetShoes, Amazon, Uber, Airbnb ou várias outras empresas “nascidas” na Era Digital. Já para empresas tradicionais ou da velha economia o desafio é gigantesco por diversos fatores. Desde culturais, regulatório, financeiro e principalmente tecnológico, o qual vamos focar.
Se os orçamentos das empresas de TI crescem praticamente todos os anos, qual é a dificuldade? Quais são os problemas que impedem uma empresa de ser ágil digitalmente e não evoluir na revolução digital?
Talvez o gráfico abaixo possa explicar um pouco. Gartner traz uma pesquisa que mostra que em média as organizações gastam 80% dos seus orçamentos para basicamente manter os sistemas legados atuais, veja o gráfico:
Hoje as empresas precisam se preocupar com os detalhes dos seus sistemas legados da Revolução Digital:
· Infraestrutura: Como manter, melhorar a infraestrutura atual para dar conta das necessidades dos sistemas.
· Segurança: Como evitar invasões e ataques, ou seja, proteger os seus sistemas e dados.
· Performance: Como evoluir e melhorar a utilização dos legados em termos de aplicação, integração, redundâncias e uso.
· Evolução: Como a aplicação pode acompanhar os requisitos de mercado, governo, experiência do cliente, do usuário, acompanhar versões de banco, SO, browsers, etc.
· Integração: Mudanças em regras de negócio podem impactar em outros módulos e sistemas.
Esses itens são os TOP 5 que o Gartner aponta dentro dos 80% dos custos de TI somente para manter os sistemas que as empresas já possuem.
Você deve estar se perguntando, como uma empresa pode buscar uma evolução rápida, se integrar à revolução digital de forma contínua, iterativa e segura com os outros 20%?
É claro que não existe uma única forma, mas, podemos direcionar algumas tendências como:
· Abordagem ágil: Como já abordado em outro artigo (BPM ágil), o manifesto ágil ganha força em todas as áreas das organizações que precisam mudar rápido. Pensar grande, começar pequeno, testar rápido, aprender e evoluir continuamente. Parar de tentar adivinhar o futuro e todos os requisitos e começar a planejar iterações rápidas que leve a algum lugar mais rápido.
Exemplos: Prototipar ao invés de documentar tudo. Fazer poucos requisitos fundamentais ao invés de tentar adivinhar tudo que o usuário precisa e depois ter que reescrever tudo. Enfim, incorporar o manifesto ágil que prega a entrega do software funcionando acima de documentações extensas, iterações entre equipe acima de processos e ferramentas rígidas, colaboração com o cliente acima de negociação de contratos e escopos travados e resposta a mudanças acima de um plano detalhado e incerto.
Adotar uma plataforma de automação. Com toda certeza uma plataforma trará benefícios imensos como:
· Flexibilidade na modelagem: Um fluxo de trabalho muda continuamente e/ou o sistema muda com ele ou o usuário abandona o sistema/parte dele. Com uma plataforma com foco em agilidade, a mudança é rápida, flexível e muitas vezes as organizações nem dependem do fornecedor para executá-la.
· Zero infra: Por que se preocupar com infra, banco, backup, servidores, redes de uma nova aplicação sendo que existem aplicações que já trazem isso como solução? Adotar o SaaS é uma grande alternativa para minimizar essas preocupações e gastos.
· Componentes prontos: Para que se preocupar com coisas básicas como construção de formulários, integrações e funções que precisam ser executadas em diversos browsers, cenários de TI ? Uma plataforma traz esses benefícios e se preocupa com isso.
· Adotar uma ideia realista: Basicamente é pensar na organização de forma simples e objetiva. O mercado está cheio de fornecedores, consultores e ideias geradas por formadores de opinião que podem complicar e não simplificar. Já ouviu aquela frase que: “são as perguntas que movem o mundo?”. Qual o seu momento, ou seja, o momento da sua organização? Quais são os itens básicos que precisa? Ela está preparada para revolução digital que já estamos vivendo?
Quando se trata de TI, temos inúmeros softwares que são completos e complexos.
“Você de fato utiliza 100% do que o Microsoft Excel traz de funções?”
E o software de e-mail (Outlook, Mail, etc)? Enfim, adotar uma ideia realista significa entender o que de fato está crítico, ou seja, é trocar o ERP ou complementá-lo com fluxos e formulários para gerar interação, rastreabilidade e principalmente comunicação entre as pessoas, processos e sistemas?
É gerar um novo sistema engessado ou facilitar o fluxo de trabalho? É ter um software melhor de documentação, modelagem e simulação ou atacar os gargalos de produtividade e colaboração?
Enfim, as perguntas e dúvidas são muitas e os cuidados são necessários para que esses 20% de investimento não virem novos legados engessados e comprometa mais ainda os orçamentos das organizações. Para isso o equilíbrio entre os 3 pontos apontados acima são de muita relevância, pois segundo Charles Darwin:
“Não é a espécie mais forte que sobrevive ou a mais inteligente, mas a que melhor se adapta à mudança”.
E aí? Acredita que sua empresa está prepara para a revolução digital que estamos vivendo? O que falta para você e sua organização fazer parte da Era Digital? Quer saber mais sobre o assunto, confira nosso outro artigo sobre gestão de processos.
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