Este é um post da autoria de Tainah Veras, colaboradora da equipe de Marketing & Negócios da Lecom.
Hoje continuaremos com a cobertura do MaxiMídia, que decorreu em São Paulo entre os dias 5, 6 e 7 de outubro, para falarmos sobre algumas palestras que ocorreram no segundo e no terceiro dia do evento. Não deixe de conferir a primeira parte desta cobertura aqui.
Iniciamos com a palestra “Antecipando desejos: o que os consumidores brasileiros esperam das marcas”, ministrada por Paulo Al Assal, da Voltage. Paulo apresentou uma pesquisa realizada quantitativamente com 1200 brasileiros das classes A,B e C, e qualitativamente com um grupo de jovens influenciadores da sociedade e com 4 experts de brandings e estratégias.
(Foto: Cobertura Oficial do MaxiMídia )
Segundo a pesquisa, para 51% das pessoas a relação custo x benefício no produto exerce grande peso, e 42% dos entrevistados esperam uma marca amiga, comprovando o que Juliana Sawaia disse no primeiro dia do evento. Ainda segundo o estudo, 62% das pessoas afirmaram que falta honestidade às marcas, e para 81% dos entrevistados os amigos e parentes são os que mais influenciam no dia-a-dia. Paulo ainda pontuou que as palavras-chave do momento são segurança e estabilidade, e que as pessoas esperam que as marcas sejam autênticas, amigas, preocupadas com o design, sustentáveis e simples; dessa forma, as marcas precisam de valores humanos como transparência, honestidade e respeito para que seus consumidores se identifiquem com elas.
A próxima palestra foi ministrada pela americana Ilana Bryant com o título “Sparking Cultural Movements”. A palestrante defendeu os movimentos culturais como uma filosofia compartilhada, ativada pela participação dos consumidores. Segundo ela, essa é uma forma da marca estar o tempo todo presente, ativando o boca-a-boca e conectando-se com seu público da maneira como ele quer participar, através da abordagem de vários assuntos coletivos. Por fim, gostaria de compartilhar com vocês alguns apontamentos da palestra “O carisma das marcas regionais” proferida por Jaime Troiano. O palestrante começou sua apresentação com um dado surpreendente: 34% do faturamento total das categorias alimentos, limpeza, higiene e bazar provêm das marcas regionais.
Ele ainda enumerou 6 razões para a força destas marcas: o segredo logístico (a fabricação está próxima do local de consumo), a cultura local, a confirmação da presença e da segurança, o sentimento de pertencimento que é ressaltado, a preservação da identidade, e a divisão tecnológica existente entre as classes. Jaime elencou alguns exemplos de marcas regionais, e finalizou dizendo que devemos questionar que lugar as tecnologias devem ocupar em nosso dia-a-dia, qual o papel das marcas em meio à globalização, e como podemos ir contra o etnocentrismo.
Se quiser compartilhar conosco sua experiência no MaxiMídia, discutir algum ponto levantado ou colocar novos apontamentos fique à vontade!