Uma regra de negócio deve fazer parte de um processo, mais precisamente como parte de uma atividade humana ou automática.
Em ambas as atividades a ANÁLISE DO CENÁRIO ATUAL É NECESSÁRIA para que se ENTENDA e DOCUMENTE as regras de negócio da atividade e do respectivo processo, validando por exemplo:
- Relevância no processo e agregação de valor ao negócio em si;
- Reduzir o gap entre a documentação e a execução do projeto. Validação do conhecimento explícito com o conhecimento tácito;
- Mapeamento do fluxo de execução das regras (entradas, processamento e saídas).
- Incidência de execução de cada regra (volumetria, processos correlacionados e tempo de execução
Em posse destas informações, as regras de negócio precisarão ser revisadas para identificação de gargalos, duplicidade e relevância no processo para que possam ser modeladas, melhorando as regras atuais ou transformando-as em novas regras mais efetivas ao negócio.
PARA A MODELAGEM DAS NOVAS REGRAS DE NEGÓCIO PRECISAMOS OBTER AS SEGUINTES INFORMAÇÕES:
- Entrada (informações, dados a serem processados e formato de entrada);
- Processamento (sistemas, bases de dados e quantidade de execuções);
- Saída (respostas esperadas, sistemas que acessarão ou consumirão as regras e formato de retorno).
COM TODAS ESTAS INFORMAÇÕES ONDE PODEREI GERENCIAR ESTAS REGRAS?
Em um Motor de Regras de Negócio podemos criar as regras de negócio modeladas, integrá-las a base de dados ou a serviços web de diversos sistemas e fornecedores para definição do processamento e definição da resposta do processamento como retorno ao sistema que iniciou a execução da regra de negócio em questão.
No motor de regras de negócio a simulação torna-se um grande diferencial, permitindo que antes da disponibilização das regras de negócio em produção, as mesmas poderão ser analisadas com dados reais.
Um item muito importante que poucos fabricantes e especialistas dão a devida atenção é o desempenho da execução, tanto da regra de negócio, quanto do motor de regras de negócio, sendo que este desempenho deve ser analisado juntamente com as simulações para que no caso de gargalos, os mesmos possam ser tratados em um ambiente controlado e sem afetar a produção do dia a dia.
Após ajustes, definição das regras de negócio e disponibilização em produção, elas precisam ser monitoradas e controladas para verificação contínua de execução, disponibilidade e desempenho.
Um outro fator importante no monitoramento é a identificação de incidências das regras, pois pode haver situações em que uma regra, inicialmente identificada como primordial ao negócio, possui uma execução baixa ou o resultado de retorno é baixo. Neste casos uma nova análise deve ser feita e o ciclo de melhoria contínua, como de processos, deve ser iniciado.
Artigo publicado no blog da ASBPM por Rodrigo Cavalcante